Pluto

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Última postagem, com a letra que deu título a esse blog.
Foi um prazer, guys.


Purgatorying - Alanis Morissette


Entertain me for the tenth hour in a row again.
Anesthetize me with your gossip and many random anecdotes and
Fill every hour with activity or ear candy
Drop me off at intersections in any city metropolitan

And keep me in this state
And keep me purgatorying
And sing me back to sleep
This is far more than I had bargained for.

Start every week with a break-neck urgent designand
End every speed day with my briefcase representing freetime
Spending my fruits my purchases become my lifeline
Please give my love to my family I'll doubtfully be home at Christmas time

Don't disturb me in this state
Please leave me purgatorying
I'll be damned if I'm to wake
This is far more than I am equipped for.

I've held you up like a deity
Like you're the sole owner of wings
This unrequited tunnel visionand I wonder why
I've not been writing

Please keep me in this state
Please keep me purgatorying
Please rock me back to sleep
This love is more than I had bargained for
I'll be damned if I'm to wake
This is far more than I'm equipped for.

terça-feira, 24 de junho de 2008

E eis que amanhã meu blog chega ao fim ;D

sábado, 21 de junho de 2008

Festa Junina!

Tem dias que parece tudo dar certo.
Hoje foi um desses, e não necessariamente pelo fato de hoje ter sido a festa junina..
Mas foi tudo uma junção de fatos excepcional!
O clima, as pessoas, o humor, o entrosamento, os olhares, as descobertas, as cores..

Pensei em várias coisas para falar aqui, mas esqueci de todas.

Ah! Alguém acredita em amor à primeira vista?

Talvez. essa era uma das coisas, mas o resto eu não lembro.

Talvez amanhã ou depois eu tenha inspirações.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Meu sonho

O segundo texto, que faz parte desses dois depoimentos "aéreos" que escrevi já faz um tempo, é tipicamente o que chamamos de dor de corno =D

Faz um estilo romântico, um gênero do qual nunca me aventurei muito e não sou criativo ao produzir, mas que refletiu (mais uma vez) uma época em que eu não me sentia exatamente bem.

Essa é a última postagem dramática que estou fazendo, e provavelmente uma das últimas de cunho pessoal.

"Por muito tempo, corri atrás de satisfações amorosas nos mais diversos campos; ser satisfeito no amor a um amigo, a um parente, a um amante.
Não posso dizer que ainda não corro. Por muitas vezes, também, me perguntei por quê ninguém até agora saciou essa minha sede insaciável.
E principalmente, por que é tão difícil para alguém notar esse meu desejo tão generoso de doação, emocional, física, psicológica, intelectual, pessoal. Meu maior sonho - e creio que esse sim poderia me elevar ao grau de felicidade - é o de fazer aquelas pessoas que realmente amo, serem felizes.
Aquelas pessoas que ao meu olhar são cativantes, prendem meu fôlego, brilham meus olhos, fraquejam minha voz. Aquelas que, a cada movimento, parecem uma obra de arte, a cada sorriso fazem um lugar lá dentro queimar, que me fazem chorar com esse mesmo sorriso. Alguém que para mim possui o corpo mais bem-definido do mundo, o cabelo perfeito, a pele impecável, o jeito suave e o andar sutil; mesmo que aos outros, pareça só mais um a cruzar a rua.
Alguém que iria me entreter por uma noite estrelada independentemente de que assunto tivéssemos. Alguém que realmente valesse a pena todos os momentos que idealizei".

domingo, 8 de junho de 2008

The last stage


E eis que meu blog está chegando ao final.


Nunca ficou perfeitamente da maneira que quis, e não gosto tanto de manter ligações com o passado; ele assistiu início de namoro, final do mesmo, mudanças de quarto, mudanças de pensamento, ideologias, mudanças de séries escolares, mudanças de amigos.


Para essa etapa final, vou selecionar dois textos que escrevi e colocá-los aqui, em duas postagens distintas.


São pessoais, nada de pregação política, ironias, nada muito profundo. A superficialidade que às vezes é tão fundamental e tão mais importante do que sensos críticos ou preocupação exacerbada com o mundo.


Escrevi há algum tempo, quando a ajuda da terapia e minha vontade própria tiveram um efeito conjunto e consegui me tornar um pouco mais claro e calmo. Está com erro de concordância, feio esteticamente, mas refletia o que sentia no exato minuto em que escrevi.
"Rio de Janeiro, 3 de abril. 16:03
É bem engraçado como as coisas acontecem. Parece ainda que foi ontem o dia em que parei de reclamar do insuportável cotidiano, das amizades vazias e raivosas, dos amores platônicos e das paixões obsessivas.
Cada um desses adjetivos negativos afundavam-me ainda mais nessa tristeza inabalável. E que motivos me levavam a tamanha degradação? Os fúteis! E quando não fúteis, inexistentes. Os medos foram muitos, com certeza; tive inclusive medo do medo e medo de ser feliz; sem falar no medo de me enquadrar na categoria daqueles que são infelizes se não tiverem do que reclamar. Os patéticos.
Não gosto de me ater ao passado; parece antiquado e fora de moda, ou até reducionista, mas a lógica é simples: o que passou, passou. Não vale à pena o saudosismo, a lamentação nem aqueles outros estados de espírito que os idosos adoram externar. No último dos casos, uma pequena.. nostalgia.
Sabe, somos todos imperfeitos e errôneos, é besteira ficarmos nos culpando por termos feito algo errado numa época em que bem, se soubéssemos das conseqüências, não teríamos feito. É uma verdade simples, porém certa.
E o presente.. ah, o presente!!! Como é bom sentir o minuto passado tão maravilhoso quanto o de agora, e o seguinte, e o depois, e o próximo, e o subsequente..."


sexta-feira, 6 de junho de 2008

A raiva da nação

Assim como o Faber, não tenho tido muita inspiração, pra nada.

Nem redações, nem coisas do tipo, simplesmente parei de achar interesse em tudo à minha volta. Óbvio que é temporário, tenho fases assim, mas até que é bom ficar um tempo desse jeito.

Em breve começam as provas, em breve meu aniversário chega, em breve um casamento para ajudar a organizar, em breve até mesmo as férias, em breve o fim do ano. Como as coisas passam rápido.

Recentemente tenho sentido mais raiva do Brasil e a sociedade do que jamais senti. Sempre desprezei esse sentimento patético que todos nós temos, de conformismo mesclado com o bom-humor. Pra mim chama-se estupidez.
Somos afogados em impostos altíssimos que não são refletidos em nada de concreto, assolados pela corrupção, violência, feiúra (Cidade Maravilhosa?), o idiota do conformismo generalizado (que parece uma epidemia, já que todos sofrem desse mal), a imundíce, o desleixo com o meio-ambiente, a fome, o exagero. Talvez o preconceito seja o menos dos males, graças a algum bom-senso, somos todos no geral, bem evoluídos nesse sentido.
Aliás, hoje em dia, onde todos praticamente somos gays ou lidamos com os gays, preconceito virou coisa do passado; quase não há mais espaço para esse tipo de rejeição.

O que mais me irrita é o fato de não reivindicarmos o que por direito é nosso. Outros países pararam por muito menos, e nós lidamos com muito mais injustiças e não fazemos porra nenhuma. Eu? O que EU posso fazer? Posso virar um Yon Goicoechea, que de líder estudantil passou para líder aspirante à liberdade venezuelana.
Pouco provável, no entanto.


Por enquanto, meu maior protesto é não cantar o Hino Nacional na escola.
Me recuso terminantemente.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Na Natureza Selvagem



E eis que é lançado em dvd um dos filmes mais tristes e bonitos dos últimos meses.

Sinceramente, pensei em mil coisas para falar sobre ele. Detalhes sobre a produção, sobre o elenco, sobre o enredo, sobre as metáforas belíssimas, sobre todo seu signficado. Basta dizer que é dirigido pelo Sean Penn, a trilha sonora é toda de autoria do Eddie Vedder (líder do Pearl Jam) e o filme roda basicamente em torno da pessoa real que é interpretada pelo não tão menos fantástico Emile Hirsch (que todos podem ver como o Speed, em Speed Racer; um dos melhores atores da geração).

Supertramp (nome que Chris adota durante seu itinerário) é o jovem bonito, rico e inteligente que cansa de sua família e da sociedade para ir isolar-se no Alasca, após muitas paradas ao meio do caminho.

O filme dispensa comentários, é uma experiência única assisti-lo, principalmente se já estiver sensível no dia. Acredito que todos temos um pouco de Supetramp em nosso interior. A vontade inexprimível de sair dessa sociedade doentia em que vivemos, sermos o que somos em nossa essência, sem influência de nada. Sermos, no sentido mais exato da palavra, livres.

Se alguém for ver, preste atenção nas frases que Chris comenta ao longo do filme. Parafraseadas de muitos autores conhecidos, o jovem do filme expõe muito de sua própria impressão do mundo, mencionando algumas sentenças inesquecíveis. Extremamente recomendado.